Guillotine
Acrylic on canvas
100 x 130 cm, 2018
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módulo/modular
Acrylic on canvas
100 x 140 cm, 2017
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marble phenomena
Acrylic on canvas
110 x 150 cm, 2017
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between yellow and red
Acrylic on canvas
110 x 140 cm, 2018
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uneven
Acrylic on canvas
120 x 120 cm, 2018
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Aleatory Digital Pattern
Acrylic on canvas
130 x 100 cm, 2018
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Main Exit (virtual space) 1
Acrylic on canvas
130 x 160 cm, 2018
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Main Exit (virtual space) 8
Acrylic on canvas
180 x 110 cm, 2017
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EXIT wall
Acrylic on canvas
180 x 100 cm, 2017
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about urban /
sobreurbano
(scroll down for english version)
Partindo do princípio
que o habitat urbano é um aglomerado orgânico de sobreposição
temporal da acção humana, estas não são imagens vazias de
sujeito.
A cidade é
formada por indivíduos socialmente heterogéneos que mantêm um
padrão de convivência. Reúne diversos fluxos e actividades humanas
e é um registo de acções colectivas e de
actos solitários. Estes restos podem ser lidos como documentos
científicos mas também como narrativas, histórias de presença,
coexistência e intimidade.
O artificial é mais
próprio do homem que a natureza, e estes não têm de ser dois
conceitos em conflito. A acção humana está presente no ambiente
urbano em extraordinárias manifestações de beleza, tanto em macro
escala, no que são as criações arquitectónicas, como em pequenos
pormenores, que podem ser acções deliberadas ou subtis marcas de
passagem.
A tendência
ortogonal da construção humana cria ligações fáceis com o
universo das imagens abstractas. Linhas e planos formam padrões que
nos são atractivos, estimulantes ou relaxantes. Materiais
reflectivos criam espaços virtuais impossíveis ou verosímeis.
Este conjunto de
imagens mostra uma perspectiva da realidade que enfatiza o fascínio
pelo enigmático do quotidiano. Trata-se de trazer ao desfrute
estético momentos visuais artificiais e quase abstractos, promovendo
a atenção ao pormenor e o deleite do jogo abstraccionista estético
na percepção do urbano.
Joana
Lucas
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about urban /
sobreurbano
On the
assumption that the urban habitat is an organic agglomerate of human
actions temporally overlapping, these are not images emptied of
subject.
The
city is made of socially heterogeneous individuals who maintain a
pattern of coexistence. It brings together diverse human flows and
activities and is a record of collective actions and solitary acts.
These tracks can be read as scientific documents but also as
narratives, stories of presence, coexistence and intimacy.
The
artificial is more proper to man than nature, and these do not have
to be two conflicting concepts. Human action is present in the urban
environment in extraordinary manifestations of beauty. Both in macro
scale, the architectural creations, and in small details, which may
be deliberate actions or subtle marks of passage.
The
orthogonal tendency of human construction creates easy connections
with the universe of abstract images. Lines and plans form patterns
that are attractive, stimulating, or relaxing. Reflective materials
create virtual spaces, and these can appear impossible or plausible.
This
set of images shows a perspective of reality that emphasizes the
fascination with the enigmatic of everyday life. It is about bringing
artificial and almost abstract visual moments to the aesthetic
enjoyment. Promoting the attention to detail and the delight of the
aesthetic abstractionist game in the perception of the urban.
Joana
Lucas